Os Sonhos de Deus

E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim (Gn 37.9).

Sonhar é tão bom quanto realizar sonhos. Um sonho é como uma luz no final do túnel, sinalizando esperança. É a fé que nos deixa firmes naquilo que esperamos. Todos nós podemos sonhar, a nenhum ser humano é vedado o direito ao sonho. Mesmo quando dizem que as barreiras são difíceis de serem superadas, não se deve desistir dele. E quando, por algum motivo, o esquecemos, parece que algo em nós perdeu o brilho. A Bíblia nos fala de José, um homem que sonhou sonhos muito ousados, que nem mesmo seu pai Jacó podia entender. Para seus irmãos não passava de um “rei dos sonhos” ou “sonhador mor”, como ironicamente o tratavam. E você, qual o seu sonho? Alguém já riu dele? Que apoio tem recebido de seus pais, irmãos e pessoas próximas? Seja como for, procure não desanimar, pois você pode ser surpreendido como aconteceu com José. Mesmo tendo sido vendido por seus irmãos a homens desconhecidos, foi parar no Egito, vendido a um oficial de Faraó. Embora tenha conhecido a nobreza da casa de seu senhor também morou numa prisão. Mas quando chegou o momento de Deus exaltá-lo não teve cadeia que o prendesse. Seus sonhos tornaram-se realidade e, pasmem, para o bem de toda a nação de Israel. Tornou-se a maior autoridade abaixo de Faraó. E foi conhecido de todo o Egito e nações da época. Não deixe morrer os seus sonhos, aqueles que Deus também sonhou pra você. Ore ao único que tem o poder de ressuscitar sonhos: Jesus!

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Avancemos sem temer – 98 Anos da Assembleia de Deus em Belém e no Brasil

Quando o rei Saul disse a Davi: “Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade” (I Sm 17.33), não conhecia ele a história de Davi, que já havia ferido e matado um leão e um urso, não sabia que suas armas de guerra eram apenas uma funda e algumas pedrinhas, nem que em seu coração ardia um profundo sentimento de adoração a Deus. Nem mesmo Samuel quando foi ungi-lo rei sabia dessas particularidades de Davi, pois só podia olhar a sua aparência (I Sm 16.12-14).
Podemos ter a aparência de Davi, mas, assim como ele, já enfrentamos muitos leões e ursos, nossas armas de guerra também parecem bem simples: vigilância, oração, louvor e jejum; e nutrimos, como ele, um profundo sentimento de adoração a Deus. Podemos muito mais do que alguns ousam pensar. Nossa força não está em nós mesmos, mas na viva pessoa do Espírito Santo que habita em cada um de nós.
Quem conhecia as particularidades de Gunnar Vingren e Daniel Berg, quando esses missionários suecos pisaram em terra paraense? Quem poderia dizer que suas simples armas de guerra os levariam muito mais adiante, até noventa e oito anos à frente? É, parece que mesmo sendo o filisteu, nosso inimigo, guerreiro desde a sua mocidade, não poderá deter a Igreja que, com aparência de jovem, luta, tendo à sua frente o maior General de guerra, Jesus. Amados, avancemos sem temer.

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Os Anseios da Alma

Alimentar o corpo físico quando sentimos fome é algo primordial para nossa existência. Porém, mais do que o alimento físico, nossa alma precisa de Deus, e negligenciar os anseios da alma resulta em consequências eternas. A alma anseia:

1. Por perdão: o pecado marcou o corpo e a alma do homem que necessita do perdão de Deus. Somente Jesus tem autoridade para perdoar pecados (Mt 9.2 e 6).
2. Por cura: a alma doente pelo ódio, pela injustiça, pela falta de perdão, pelo pecado escondido (Hb 12.15), precisa receber a cura de Cristo (Jo 8.10 e 11).
3. Pela Palavra: todo homem tem uma necessidade espiritual que só pode ser suprida pela Palavra de Deus (Lc 10.39), pois ela o liberta de todo o mal (Jo 8.32).


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Resultados da Salvação

A salvação dada por Deus aos homens não está limitada à vida na terra nem tão pouco às coisas materiais como casa, sucesso ou dinheiro. A nossa perspectiva deve estar na eternidade junto ao Senhor. Ele falou que nos daria:

1. Um novo nome: quando voltaram de sua missão, os discípulos alegraram-se porque os demônios se lhes sujeitavam, mas Jesus disse que o motivo da alegria deles deveria estar no fato de terem seus nomes escritos nos céus (Lc 10.20), lá teremos um novo nome (Ap 2.17).
2. Uma nova morada: somos morada de Deus (Jo 14.23) aqui na terra, mas o próprio Jesus nos prometeu uma morada nos céus para estarmos junto dEle (Jo 14.2-3), assim, temos de Deus uma nova cidade (Ap 21.1-2), iluminada pela Sua glória (Ap 21.23).
3. Uma nova vida: se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, Paulo nos diz que somos os mais infelizes de todos os homens (I Co 15.19), pois Cristo nos deu vida eterna nEle (Jo 10.28), por isso, devemos desprezar os cuidados deste mundo para servir a Ele e assim nos preservar para a eternidade (Jo 12.25).


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